O mundo vê a humildade como “fraqueza”; um cristão orgulhoso
é contradição com a mensagem da soberania de Deus, da graça divina
aplicada no coração dos filhos de Deus. O crente sabe que não tem
qualquer razão para se envaidecer porque o que ele é e tem, procede de
Deus.
I – COMO ERA A IGREJA CRISTÃ? (I Co 1.26-29)
O apóstolo Paulo repete quatro vezes as palavras “vocação” ou
“escolhidos”. Podemos destacar:
a) A palavra da cruz era uma loucura para os gregos; os intelectuais e
sábios zombavam disso.
b) O pregador era humilde (I Co 2.3-5); como sempre, os líderes da
Igreja não são estimados pelo mundo.
c) Os membros da comunidade também eram humildes; foram
classificados como loucos, fracos, humildes, desprezíveis; não eram da
elite social, nem ostentavam riquezas materiais. Os poderosos, que
confiavam em suas riquezas, não buscavam a Deus porque não sentiam
necessidade de Deus.
II – COMO ACONTECE UMA CONVERSÃO? (I Co 1.29-31)
A verdadeira conversão é obra do Espírito Santo. Um cristão ignorante
da doutrina da graça, poderá alegar que sua decisão por Jesus Cristo foi
por sua iniciativa pessoal, e que sua sabedoria e fé contribuiram para a
sua escolha: mas, a sua conversão aconteceu porque antes da fundação
do mundo ele foi escolhido por Deus (Ef. 2.8, Jo 15.16). Qualquer
expressão de amor a Deus é apenas resposta ao amor que Ele nos deu
anteriormente (I Jo 4.19). Quanto ao crescimento na vida cristã: ele
somente pode acontecer porque Cristo é para nós “justiça e santificação”.
A maturidade cristã é obra de Deus (I Co 15.10).
III – O QUE TEMOS E SOMOS PROVÉM DE DEUS(I Co 4.7)
Todas as manifestações e sinais de habilidades, de inteligência, sabedoria
e dos próprios bens materiais são privilégios que vieram de Deus, pela
graça de Deus. Não há qualquer justificativa para orgulho humano.
Aquele que crê na graça divina revela sua humildade diante de Deus e
dos homens.